Após o primeiro treinamento para definir ações na prevenção da doença causada pelo Monkeypox vírus, conhecida como “varíola do macaco” , na policlínica Lincoln de Freitas Filho, na AP. 5.3 ,aconteceu hoje, três de Agosto, no auditório da Otics Santa cruz, uma atualização oferecidas pelos coordenadores e colaboradores da DVS , com o objetivo de informar a rede sobre o cenário da monkeypox no Município Do Rio De Janeiro, informar a definição atual de caso suspeito, reforçar aspectos clínicos da doença , orientação para coleta de amostras e isolamento dos pacientes e também informações para evitar a propagação dessa infecção em ambiente hospitalar.
O Brasil passou de 1360 casos confirmados da varíola dos macacos (monkeypox), segundo dados do Ministério da Saúde.
A líder técnica da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a doença, Rosamund Lewis, disse que a situação no país “é muito preocupante” e que os casos podem estar subnotificados por não haver testes suficientes à disposição.
A varíola causada pelo vírus hMPXV (Human Monkeypox Virus, na sigla em inglês) provoca uma doença mais branda do que a varíola smallpox, que foi erradicada na década de 1980.
Trata-se de uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode ser por abraço, beijo, massagens ou relações sexuais. A doença também é transmitida por secreções respiratórias e pelo contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies utilizadas pelo doente.
Não há tratamento específico, mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessários o cuidado e a observação das lesões. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade.
Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De um a três dias após o início dos sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.
Para a prevenção, deve-se evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado, assim como com qualquer material que tenha sido usado pelo infectado. Também é importante a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool gel.
Fonte:
https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2022-07/variola-dos-macacos-com-813-casos-brasil-tem-situacao-preocupante