Hoje, 1º de dezembro, é o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, uma data que tem como objetivo conscientizar a população sobre essa doença grave, que ainda não tem cura, mas pode ser prevenida e tratada. A AIDS é causada pelo vírus HIV, que ataca o sistema imunológico e facilita o surgimento de infecções oportunistas. O HIV pode ser transmitido por relações sexuais desprotegidas, uso de seringas contaminadas, transfusão de sangue infectado ou da mãe para o filho durante a gravidez, o parto ou a amamentação.
A AIDS não escolhe idade, gênero, orientação sexual, classe social ou etnia. Qualquer pessoa pode se infectar pelo HIV se não se proteger adequadamente. Por isso, é importante usar preservativo em todas as relações sexuais, fazer o teste de HIV regularmente e não compartilhar objetos perfurantes ou cortantes. Além disso, é fundamental respeitar e apoiar as pessoas que vivem com HIV, combatendo o estigma e a discriminação que elas sofrem na sociedade.
O Brasil é reconhecido internacionalmente pelo seu programa de combate à AIDS, que oferece gratuitamente o tratamento com antirretrovirais para todas as pessoas que precisam. Esses medicamentos reduzem a carga viral no organismo e melhoram a qualidade de vida dos pacientes. No entanto, ainda há muitos desafios a serem enfrentados, como o aumento do número de casos entre jovens, mulheres e populações vulneráveis, a falta de recursos para a prevenção e a assistência, e as barreiras legais e sociais que dificultam o acesso aos serviços de saúde.
Neste Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, vamos nos unir para mostrar solidariedade, responsabilidade e compromisso com essa causa. Vamos nos informar, nos proteger e nos cuidar. Vamos também cobrar dos governos e das instituições ações efetivas para acabar com a epidemia. Juntos, podemos fazer a diferença e construir um mundo sem AIDS.
O tratamento que o SUS oferece para as pessoas que vivem com HIV é baseado no uso de medicamentos antirretrovirais, que impedem a multiplicação do vírus no organismo e fortalecem o sistema imunológico. Esses medicamentos são distribuídos gratuitamente pelo SUS a todas as pessoas que precisam de tratamento, independentemente da carga viral ou do estágio da doença12.
O tratamento é individualizado e deve ser iniciado o mais cedo possível após o diagnóstico, seguindo as orientações do médico infectologista. O tratamento é composto por uma combinação de pelo menos três medicamentos, que devem ser tomados todos os dias, nos horários indicados, pelo resto da vida. A escolha dos medicamentos depende de vários fatores, como o perfil clínico do paciente, a presença de outras doenças, a interação com outros remédios, os efeitos colaterais e a adesão ao tratamento.
Por isso, é importante que as pessoas que vivem com HIV sigam as recomendações do médico, não interrompam ou alterem o tratamento por conta própria, relatem qualquer problema ou dúvida que tenham, e procurem apoio psicossocial se necessário. Além disso, é essencial que continuem se protegendo e protegendo seus parceiros, usando preservativo em todas as relações sexuais e não compartilhando objetos perfurantes ou cortantes.